Sindicato da Construção Civil de Ilhéus intervém em caso de intoxicação alimentar e define nova política de alimentação para trabalhadores da CSG Engenharia

Após o incidente ocorrido na segunda-feira (16), quando trabalhadores da empresa CSG Engenharia, responsável pela construção do novo Fórum na zona sul de Ilhéus, passaram mal devido à ingestão de alimentos de má qualidade, o Sindicato da Construção Civil de Ilhéus tomou uma postura firme para garantir a segurança alimentar e a dignidade dos funcionários.

Representado por seu presidente, Washington Luiz Aragão, o sindicato esteve na obra na terça-feira (17) para verificar as condições denunciadas. Após ouvir os relatos dos trabalhadores e constatar a gravidade da situação, Washington convocou uma reunião emergencial com representantes da empresa, membros da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) e os próprios trabalhadores.

Durante a reunião, ficou evidente o descontentamento com a qualidade dos alimentos fornecidos pela empresa, que contratava os serviços de um restaurante próximo. Muitos trabalhadores relataram sintomas como dores de cabeça, diarreia e vômitos após consumir carne mal cozida, arroz duro e macarrão com odor desagradável.

Para resolver a situação, foi realizada uma votação entre os presentes, que decidiu a suspensão do fornecimento de alimentos pela empresa. Em substituição, ficou acordado que a CSG Engenharia passará a disponibilizar tickets de alimentação aos funcionários, permitindo que cada trabalhador escolha onde e como realizar suas refeições, garantindo maior autonomia e qualidade.

O presidente do sindicato, Washington Luiz Aragão, destacou que essa medida visa assegurar a saúde dos trabalhadores e evitar futuros incidentes: "A alimentação é um direito básico, e os trabalhadores precisam ter a segurança de que estão consumindo algo de qualidade. O sindicato está atento e continuará vigilante para garantir que todas as condições de trabalho sejam cumpridas com respeito e responsabilidade."

A decisão foi bem recebida pelos operários, que agora terão mais liberdade e controle sobre suas refeições. O sindicato informou ainda que continuará acompanhando de perto as condições gerais de trabalho no local e se colocará à disposição para atender novas demandas dos trabalhadores.